Quando sua mãe diz que é gorda. Ou quando a gente, mesmo, diz isso.

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Nós, mulheres. Sempre nos cobrando, sempre nos culpando. Quando nos tornamos mães, potencializamos nossa capacidade de autocrítica. Queremos ser perfeitas, mas qual é a medida certa do ‘ser perfeito’?

E porque precisamos ter corpos perfeitos para sermos incrivelmente felizes?

“Hoje eu entendo o que é crescer em uma sociedade que diz para as mulheres que a beleza delas é o que mais importa, e, ao mesmo tempo, define padrões estéticos absoluta e eternamente fora de alcance. Eu também entendo a dor que é internalizar essas mensagens. (…) Mas essa maluquice precisa acabar, mãe.  Acaba com você, acaba comigo. Acaba agora. Merecemos mais – mais que ter dias horríveis por pensamentos ligados a nossa péssima forma física, desejando que ela fosse diferente. E não é mais só sobre você e eu. É também sobre a Violet. Sua neta tem apenas 3 anos e eu não quero que esse ódio ao corpo tome conta dela e estrangule sua felicidade, sua confiança, seu potencial. Eu não quero que ela acredite que a aparência é o maior ativo que ela possui, e que vai definir o valor dela no mundo. Quando a Violet nos olha para aprender a ser uma mulher, precisamos ser os melhores modelos que pudermos. Precisamos mostrar para ela, com palavras e com as nossas ações, que as mulheres são boas o suficiente exatamente como são. E para ela acreditar, nós precisamos acreditar primeiro.”

quando sua mãe diz que é gorda. ou quando nós, mesmas, dizemos isso.Já pensou sobre isso? Sobre o quanto transmitimos essa mensagem dura às nossas crianças? Pronta pra se rever? Veja a íntegra do texto ótimo e contundente “Quando sua mãe diz que é gorda” de Kasey Edwards, publicado pelo pessoal bacana do Cinese. 

Como criar crianças felizes?

criancafelizQue nossos filhos sejam felizes. Esse é o desejo de todos os pais e mães, sem exceção. Mas o que fazer para que eles sejam realmente felizes?

Em primeiro lugar amor e carinho. E em segundo lugar, a capacidade do adulto de administrar seu estresse.

“Praticar técnicas de relaxamento e esportes e investir na própria psicoterapia favorece a capacidade de entender melhor o que sentimos e as chances de cuidar bem de crianças”.

É o que diz um dos artigos publicados pela Biblioteca Mente e Cérebro, que traz as revelações da ciência sobre o que funciona na hora de tomar decisões sobre educação.

Também estão na lista das 10 maneiras de criar filhos felizes:

  • mostrar para os filhos a importância de manter relações afetivas verdadeiras, como viver um casamento saudável, por exemplo
  • incentivar autonomia da criança
  • valorizar a curiosidade dos filhos e a disposição de aprender
  • conversar com as crianças, especialmente nos momentos em que vivem temas delicados
  • proporcionar um estilo de vida saudável

“A criança não separa os processos cognitivos dos sentimentos. O estímulo da capacidade intelectual precisa do contato emocional.”

Além do Volume 3 da coleção Mente e Cérebro, que fala sobre Crianças Felizes, também estão ótimos os volumes sobre Criatividade e sobre Aprender Mais e Melhor. Eu tenho comprado e estou adorando a leitura.

coleção mente e cérebro

Como desenvolver o prazer de ler

Ler é uma obrigação ou um prazer? Você já se perguntou se realmente está contribuindo para que a leitura se torne um hábito para o se filho?

Ler antes de dormir ou de alguma maneira ritualizar um momento de leitura, com dia marcado, toda semana (lendo juntos um livro ou cada um lendo o seu) são maneiras que encontramos de criar e manter o interesse dos pequenos nos livros.

Para reflexão segue abaixo um texto muito interessante da Rosely Sayão sobre esse assunto (Caderno Equilíbrio da Folha de São Paulo de 6/11/2012).

Leitura nos olhos dos outros

Se ler é bom, por que nós, adultos, lemos tão pouco? No Brasil, a média por pessoa é de só um livro por ano

Recentemente foi comemorado o Dia Nacional do Livro. A data lembrou a importância da leitura na vida das crianças e de todos nós.

Esse é um bom motivo para refletirmos sobre a contribuição que o mundo adulto dá para que os mais novos tenham a chance de desenvolver o gosto pela leitura.

Primeiramente, é bom reconhecer que temos uma posição bastante moralista a esse respeito. Famílias e escolas repetem à exaustão que ler é uma coisa boa.

Desde os primeiros anos escolares até o último ano do ensino básico, a lista de livros obrigatórios é enorme.

Mas será que ler é mesmo bom? Se é, por que temos de repetir tanto essa recomendação e nem assim conseguimos resultados?

Talvez porque obrigação não combine com prazer e ler deveria ser uma questão de prazer. Muita gente se preocupa em desenvolver o hábito da leitura. Prova disso é que nossas crianças ficam com a agenda abarrotada de coisas para ler.

Entretanto, hábito é coisa bem diferente de vontade. Em relação à leitura, o que podemos fazer é plantar nos mais novos a vontade de ler, mostrando as emoções que essa experiência proporciona.

A segunda questão que temos é a seguinte: se ler é tão bom assim, por que é que nós, os adultos, lemos tão pouco? Pesquisas mostram que o índice de leitura espontânea no Brasil é de pouco mais de um livro por ano! Muito pouco, quase nada, na verdade.

Isso significa que, depois que o jovem sai da escola, ele simplesmente deixa de ler.

O que podemos fazer para que os jovens encontrem seu próprio caminho no mundo dos livros? Para que desenvolvam um gosto verdadeiro pela leitura?

Os pais podem, por exemplo, ler e contar histórias para os filhos pequenos. Muitas famílias já cultivam o momento da história, lendo para os filhos de até seis anos antes de a criança se recolher. A questão é que eles não sabem como seguir com esse ritual depois que a criança cresce.

A partir dos sete, oito anos, muitas famílias se rendem aos outros interesses que a criança passa a ter: programas de televisão, internet, videogames, jogos de computador etc.

Entretanto, ouvir e contar histórias para os filhos é um hábito que poderia seguir até o fim da infância como um grande incentivador não apenas do gosto pela leitura, mas também como um elemento intensificador das relações familiares.

Depois que a criança ganha fluidez, é hora de pedir para que ela também leia para os pais. Mostrar interesse pelos livros que ela escolhe, ouvir com atenção as histórias que a criança conta sobre sua própria vida e ler ao seu lado são excelentes maneiras de estimular a atividade leitora dos mais novos.

As bibliotecas também poderiam funcionar como locais de incentivo do gosto pela literatura. Para isso, precisariam ser fisicamente mais atraentes, com livros e atividades interessantes. As famílias poderiam incluir a ida à biblioteca como um programa familiar, não é verdade?

Ler sempre -mesmo que por pouco tempo-, comentar sobre os livros que estão lendo e incluir alguns exemplares na bagagem das férias são atitudes que os pais podem adotar para mostrar aos filhos, na prática, que ler é bom de verdade.

E as escolas? Essas têm um enorme potencial para desenvolver com seus alunos o interesse pela leitura. A maioria tem optado pelos caminhos mais fáceis e menos produtivos: responsabilizar as famílias por isso e obrigar os alunos a ler. Poucas são as escolas particulares que têm uma biblioteca atraente.

Aliás, aí está uma boa questão para os pais que procuram escolas para os filhos: visitar a biblioteca escolar e saber como ela é usada por alunos e professores.

E, por falar em professor, quantos deles demonstram aos alunos que têm paixão pela literatura?

Se ler é mesmo bom, vamos provar isso aos mais novos.

Você também pode ler o texto aqui.

Amor não é biscoito

Aqui no grupo adoramos a Rosely Sayão. Ela é sempre capaz de ir direto ao ponto em assuntos muito importantes.

Hoje, na Folha de S. Paulo, ela publicou um artigo refletindo sobre a alimentação e saúde das crianças. O que está acontecendo com elas? Ou melhor, o que está acontecendo com os adultos que pra demonstrar amor alimentam seus filhos com biscoitos e guloseimas? Ela diz uma coisa muito interessante: hoje em dia, nós adultos, fazemos isso pelo medo de perder o amor dos filhos (!).

Leiam lá: Amor não é biscoito. É isso aí!

Livro bom demais!

O livro Como Educar Meu Filho? é uma compilação de textos da psicóloga Rosely Sayão publicados na Folha de São Paulo entre 2000 à 2002.

São textos curtos, dá para ler rapidinho antes de dormir, ou naquele momento (raro) que você tiver uma folguinha.

Vale a pena, gente! São “pílulas de sabedoria”! O que pode ser melhor que um texto que nos faz refletir sobre a maneira como educamos nossos filhos?

Muito bom mesmo!!!

Poesia e música para os bichos do Brasil

Delícia de poesias sobre os bichos brasileiros em extinção! De uma só vez você apresenta a poesia para a criança e introduz esse assunto tão importante, que é o risco da extinção de alguns animais. A criança aprende brincando a gostar de poesia e que os animais precisam ser respeitados e cuidados. São quatro livros escritos pelo Lalau e ilustrados pela Laurabeatriz.

Mas ainda não acabou! O Paulo Bira escolheu algumas poesias e musicou-as, daí nasceu o CD Brasileirinhos: Músicas para os Bichos do Brasil. Não tem como não se apaixonar por essas músicas de ritmos variados da nossa cultura! Aqui em casa, independente da idade, todo mundo adora esse CD!

 

Recomendo tudo!

Aprendendo a educar e… amar!

Melhor livro que já li sobre filhos/educação:

A AUTO-ESTIMA DO SEU FILHO, DE DOROTHY CORKILLE BRIGGS. 

A formação da auto-imagem de alguém depende de vários fatores, mas a relação com os pais tem um papel fundamental nesse processo. Quando se têm algo tão precioso nas mãos é importante ter consciência para agir da melhor forma possível. Para a criança não basta ser amada, ela precisa perceber isso e SE SENTIR AMADA.
Este livro é daquelas jóias que aparecem às vezes e a gente só lamenta não ter lido antes…
Leitura fundamental!